
É madrugada.
E eu já não sinto os meus pés.
Cada unha ruída já foi varrida pra debaixo do tapete,
e este está cada vez mais poluído.
Sinto que estou sendo perversa mais um vez.
E isto nada tem a ver com nós.
Ou talvez tenha.
E essa ausência de compaixão é penetrante,
e corrói como ácido no estômago.
Nada é mais horripilante
e está cada vez mais difícil parar de sofrer.
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