
e gritou em meio aos livros.
Ela era a plena contradição
em pessoa,
em pó de estrela caída.
Era crítica no espelho
e elogiava os demais
pra ser aceita.
Mesma que mentindo pra si mesma.
Era a parte escura
da prateleira,
geralmente a última
da última fileira.
Ela era aquele livro
que ninguém nunca leu
porque era o mais grosso
e dava preguiça.
Nunca foi lida.
Mas estava feliz
por ninguém ser capaz de entendê-la.
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