A minha dor muda
nunca muda.
É sempre a mesma.
Ela me joga no rio, no abismo.
Ela me joga na seca.
A minha dor sensível
é sem sentido.
Eu nunca a entendo.
Ela me faz de refém, eu ainda vou além
e eu mesma me prendo.
A minha dor insuportável
é mesmo insuportável.
Ainda morro agonizando.
Quando não consegue me matar, ela me deixa sem ar
e continua tentando.
A minha dor é essa mesma
que você não vê.
Porque depois de tanto me prender,
eu não resisti.
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