25 maio, 2015

Abstinência (a gente só sabe se perder)

Nada me ocorre, senão esse vício
que se mostra frágil diante dos meus olhos,
e que entende meu insano silêncio
e me destrói com seu desvio de caminho.

Um lugar que hoje se mostra triste,
onde a gente se via sem enxergar o mundo,
e o mundo nos via sem enxergar a gente.

Prometo encontrar respostas
para os cacos que ficaram durante o percurso
que já não me cortam, nem me fazem sangrar,
mas apelam para o silêncio recluso
que aparem durante o trajeto.

Distante, nem um pouco menos distante,
imagino um sorriso que se iguala
aos lados mais bonitos do universo.

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