Quando se abre a porta do
banheiro pra alguém entrar é generosidade demais ou apenas amor? apenas, apenas
e só, eu repetia, é um pouco de loucura confundida. Com o quê eu descobriria
mais tarde. Eu deixei que a moreninha
entrasse na minha frente, eu diria um pouco sarcástica que moreninha
contrariada é essa que me empurra contra a parede? Eu esperava a limpeza com a
língua do meu corpo sujo, vulgar e disfarçado no tecido molhado. Endurecidos,
pedintes, seios fartos em boca conhecida que não bate pra entrar, só pede e
clama em silêncio porque veja só o barulho externo é o que mais excita. Tão
iniciante, tão aberta, descendo junto a corrente sanguínea. profunda, encharcada
de suor alheio, endureceu junto com o que havia de mais rijo no meu corpo. eu diria
até que a parede conversava com a palma das minhas mãos grudadas quando não
puxavam os fios do cabelo castanho. Coxas se camuflam involuntariamente automaticamente
vencidas de cansaço ou é o corpo querendo se esconder no outro? Então que
completamente involuntárias as coxas morenas se revezavam entre descidas e
subidas o quão é difícil e injusto definir o próximo movimento. Estendi-me em
todos e o gosto salgado na minha boca não avisa quando quer passar. Súbita,
paralela, olhos castanhos na minha pele nua também marrom e vencida, entregue. Me
viciei naquele corpo suado de pernas abertas e ofegante, não dava pra
continuar. Ainda encaixei fundo, pra quê, afinal, se adiantar numa explosão já
esperada? Politicamente incorreta e diga- se que romanticamente também,
respeitei as minhas lágrimas e profanei toda a nudez desconhecida. Alarmante, o
corpo implorou repouso, eu soube dar minha carência pra menina prender no
peito. Foi amor, eu sussurrei em seu ouvido, porque foi forte, doeu, mas não me
fez chorar.
Uau!
ResponderExcluirOpa, sempre por aqui <3
ResponderExcluir<3
ResponderExcluir