12 abril, 2015

Encaro sem ver-te

Saudade,
eu te vi morena.
Deitada de bruços,
encarando meu riso.

Tristeza,
flagrei o teu choro.
Teus olhos vermelhos
já vêm sem aviso.

Mágoa,
te deixei que viesse.
De malas vazias
pra não demorar.

Vontade,
lamentei tua ida.
De costas pra vida,
de frente pro mar.

Coragem,
te tive sem freio.
Sem culpa, sem medo,
perdida sem rumo.

Ferida,
forcei teu surgir.
Com olhos pra baixo,
sendo alto, eu pulo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário