a coisa da adega no peito
a tua voz arderá no útero
eu sei que corro
e você estará lá calibrando os pneus
seguimos
num lance bíblico amarrando as avencas
sentindo o pó das flores
abaixo dos pés descalços
enquanto teus fios
brotam volume
não quero a dor
de fingir que não vejo
os homens atolando os bois
me ensina qual pedra usar no pescoço
seu ponto de força
o breu que reje
é a nudez que escondo:
entre
com as pedras de xangô nas mãos
a cor
a nossa cor
que a paleta não mostra
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